Um dia a sua planta querida, aquela que você cuida com tanta dedicação, vai morrer. Você vai vê-la secando e não vai poder fazer muita coisa, se não ter uns últimos momentos de despedida. Talvez você se importe com isso, talvez não. Depende do grau de envolvimento que havia entre vocês.
Para aqueles, que como eu, vivem com as emoções a flor da pele, perder é difícil. Dói. Seja o alecrim, o gato, o emprego, o amigo ou o amor. Deixar partir é sempre um processo doloroso e transformador. A gente sabe que morre um pedaço também, mesmo que seja para renascer dali uns dias. A efemeridade da vida nos incita a ser desapegados, mas... Como? Talvez essa seja esta a grande descoberta que o ser humano do tipo “manteiga derretida” possa fazer em toda a sua existência! Será que a vida não é, de fato, um processo de luto que só termina quando morremos sozinhos, assim, do mesmo jeito que nascemos?
O ideal, então, é não colocar o coração na história. É deixá-lo guardado numa caixinha com forro de seda, abrir de vez em quando para ver se está tudo bem e fechar rápido, para não correr o risco dele querer se meter na sua vida!! Será? Mas isso não me convence. Viver sem a participação do coração deve ser como se alimentar por cápsulas. Você cumpre a obrigação, mas não tem prazer algum. Que chato!
Pois é, o culpado (sempre tem que ter um!) pela dor é o prazer. Por prazer, entenda-se: o ganho que tínhamos com o que foi perdido. A mente vai tentar te convencer de que haverá logo ali outro momento (efêmero) de prazer e satisfação emocional, mas não, nada pode ser substituído por que não há no mundo uma flor igual a outra.
Resta-nos, então, colecionar memórias. Aquele olhar, gesto, cheiro... Guarde tudo num baú para revisitar nos seus momentos de melancolia, que sim, serão muitos. Sentir saudade é a prova de que vivemos algo bom, e isso deve valer alguma coisa no final das contas.
Para aqueles, que como eu, vivem com as emoções a flor da pele, perder é difícil. Dói. Seja o alecrim, o gato, o emprego, o amigo ou o amor. Deixar partir é sempre um processo doloroso e transformador. A gente sabe que morre um pedaço também, mesmo que seja para renascer dali uns dias. A efemeridade da vida nos incita a ser desapegados, mas... Como? Talvez essa seja esta a grande descoberta que o ser humano do tipo “manteiga derretida” possa fazer em toda a sua existência! Será que a vida não é, de fato, um processo de luto que só termina quando morremos sozinhos, assim, do mesmo jeito que nascemos?
O ideal, então, é não colocar o coração na história. É deixá-lo guardado numa caixinha com forro de seda, abrir de vez em quando para ver se está tudo bem e fechar rápido, para não correr o risco dele querer se meter na sua vida!! Será? Mas isso não me convence. Viver sem a participação do coração deve ser como se alimentar por cápsulas. Você cumpre a obrigação, mas não tem prazer algum. Que chato!
Pois é, o culpado (sempre tem que ter um!) pela dor é o prazer. Por prazer, entenda-se: o ganho que tínhamos com o que foi perdido. A mente vai tentar te convencer de que haverá logo ali outro momento (efêmero) de prazer e satisfação emocional, mas não, nada pode ser substituído por que não há no mundo uma flor igual a outra.
Resta-nos, então, colecionar memórias. Aquele olhar, gesto, cheiro... Guarde tudo num baú para revisitar nos seus momentos de melancolia, que sim, serão muitos. Sentir saudade é a prova de que vivemos algo bom, e isso deve valer alguma coisa no final das contas.
Um comentário:
Lindo, texto. Emocionante. Emocionado
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