sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tarô Hi Tech


Os bruxos da idade média se surpreenderiam com a condição em que consultas esotéricas são realizadas no mundo contemporâneo. Internet, webcams e microfones facilitam a interatividade e propiciam o atendimento de meus clientes, que estão espalhados por vários lugares do globo, de onde quer que eu esteja.

Há quem ainda torça o nariz para as “consultas virtuais”, para estes tenho uma pergunta: Já experimentaram? 
Tenho alguns colegas de profissão que ainda não se aventuraram por estas bandas e mantém uma sala especial para receber os clientes, outros atendem a domicilio e claro, há clientes que não dispensam mesmo o tête-à-tête.
Essa forma de trabalho escolhida por mim não é para todos. Para adotá-la é preciso ser livre de preconceitos e superstições. É preciso ver o Tarô como o que ele realmente é. Um baralho de cartas com imagens que ajudam o profissional que o usa a tecer uma história sobre o momento presente do consulente. Nada mais que isso. Pois é, sinto em desiludir os que acreditam que o Tarô é algo mágico ou místico, que necessita de inúmeros pormenores para “funcionar”. Não, não é necessário o turbante, nem tão pouco a sala especial. Sequer é preciso estar no mesmo espaço físico do consulente.
Para que uma consulta seja realizada com sucesso é necessário um tarólogo experiente e um consulente aberto a compreender as metáforas do jogo. A forma pela qual ela se dá pouco importa desde que haja sintonia e confiança entre as partes, tanto faz se as pessoas estão fisicamente juntas ou a quilômetros de distancia uma da outra.
O atendimento virtual foi escolhido por mim, há sete anos, como forma de suprir uma necessidade pessoal. Eu queria liberdade de ir e vir, ousar não ter endereço fixo e mesmo assim, exercer a minha vocação que é a de ajudar as pessoas a encontrar dentro de si a chave que abre a porta para a Consciência. Sem o advento da Internet eu não poderia viver da forma como vivo hoje. A inquietude da minha alma só é amenizada com mudanças freqüentes de ares. O “Tarô Hi Tech” me permite ser o que EU SOU e talvez seja por isso que trabalho para mim seja sinônimo de prazer.







Um comentário:

Mara Sá disse...

Muito bom seu texto Débora , eu concordo plenamente com vc. Acredito muito em tudo que disse , não precisamos estar juntos pra sentir a mesma energia .Voce é uma grande profissional e tudo que escreve é com muita conciencia .Parabéns! Continue seu trabalho que voce é de grande ajuda pra muitas pessoas , junto ou a distancia o que importa é a força do trabalho conectada com a força maior que é `Deus`.